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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Jesus existiu?

Sempre tenho ouvido nos meios acadêmicos a seguinte pergunta: “Jesus existiu? Se ele realmente existiu, por que a história não traz relatos concretos de sua existência?¹” Partindo desse desafio imposto por alguns colegas historiadores (ateus e não ateus) fui pesquisar registros que não estivessem diretamente ligados a bíblia no que se refere à existência de Jesus de Nazaré, o Cristo! Gostaria de compartilhar com você, caro leitor, a história de um aspirante oficial romano chamado Gaio Cássio.


Nascido na Sicília, muito provavelmente na cidade de Taormina, Gaio desde pequeno se mostrou muito ligado ao seu local de origem, o que era de costume dos sicilianos. Sempre ajudou a sua família no comércio e na agricultura, que eram as principais atividades econômicas do local. Um dos maiores desejos de Gaio, assim como o da maioria dos jovens da época era se alistar ao exercito Romano, e era exatamente ai que morava o primeiro problema, pois Gaio Cássio tinha problemas de visão, que alguns consideravam catarata. Gaio sabia do rigoroso processo seletivo no qual iria passar, foi então que através de um amigo de seu pai, ele conseguiu um contato com um senador de Roma, que foi extremamente útil para que conseguisse passar pelo processo e ingressar no exercito mais poderoso do mundo na época. Durante sete anos, Gaio combateu nos mais diferentes campos de batalha, foi quando desistindo de uma precoce aposentadoria, foi destacado para um posto na Gálileia, onde seria comandante de um apequena guarnição, como recompensa pelos sete anos que havia servido a Roma nos campos de batalha. Em uma de suas atividades, Gaio Cássio foi mandado por pôncio Pilatos a Gólgota, para assegurar o cumprimento de uma execução. Ao chegar ao local, o oficial foi prontamente recebido por Anás, o velho conselheiro do sinédrio e Caifás, o sumo sacerdote. Ambos estavam decididos a mutilar o corpo de um dos condenados, chamado Jesus, que era popularmente conhecido como o messias prometido. Segundo Anás e Caifás, somente com a mutilação do corpo de Jesus, o povo poderia se convencer de que ele não era o tão esperado messias. O jovem oficial, temendo uma grande revolta popular, negou o pedido feito pelos maiorais do sinédrio. Logo em seguida, dirigiu-se aos três condenados para analisar se já estavam mortos ou não. Após uma breve análise, Gaio ordenou que perfurassem os condenados (Dimas, Jesus e Gestas), prática comum, pois fazia com que o sofrimento fosse amenizado e a morte mais rápida, principalmente naquele dia, pois se tratava da véspera do Sabbath, um dia sagrado para os judeus. Gaio Cássio perfurou com uma lança torax de Jesus entre a quarta e quinta costela. Ao perfurar o torax de Jesus, Gaio relata ter saído água misturada com sangue, enquanto os corpos dos demais condenados não apresentavam mais circulação sanguínea. Gaio, que tinha problemas de visão, foi curado no momento em que perfurou com a lança o corpo de Jesus, o que deixa-o bastante impressionado a ponto de exclamar em alta voz: “ realmente, Ele era o filho de Deus, e nos o matamos”. Não se tem notícias ou informações confiáveis de que Gaio Cássio já houvesse sido seguidor ou admirador de Jesus, sabe-se segundo esse relatório, entregue a Pilatos sobre a execução, de que ele só estava cumprindo a sua função.
Como já anunciei anteriormente, esse é apenas uma das várias comprovações que não se encontram na bíblia de que Jesus tenha existido, tendo em vista, que já sabemos da existência de outras provas, como gravações do nome de Jesus em pedras, escritos de senadores que citavam um tal de Jesus, que era um líder popular, elém da mais famosa prova de sua existencia que é o sudário de turino, que foi contastado cientificamente que não se trata de uma pintura, além de terem encontrado vestigios de pólen, típica de uma palmeira já extinta da região e etc. Não tenho como finalidade nesse artigo discutir os milagres de Jesus, mas sim provar que existem provas irrefutáveis de que Jesus realmente existiu². O que contrapõe a visão de muitos críticos sobre a sua existencia.
Deve também destacar, que a Bíblia faz mensão a Gaio na terceira epístola do apóstolo João, que em seu prefácio de saudação faz grandes elogios ao "gentou" Gaio. o que é um fato que deve ganhar destaque, pois João era Judeu!



Referencias Bibliográficas:

SILVA, Pedro. As maiores civilizações da história. –São Paulo: Ed. Universo dos livros, 2008

RAVENSCROFT, Raven. A lança do destino. – Lisboa: Ed. Livros do Brasil, 2005, p. 10. ( Original: Reino Unido)










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