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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Segundo a História...


No século XVII, a Inglaterra vivia tempos difíceis, sobretudo em virtude de uma guerra civil mascarada, que a cada dia fazia mais vítimas, e trazia ao império de Elizabeth mais problemas diplomáticos. Trata-se da luta entre os movimentos “protestantes” e a igreja Anglicana. Desde o início, a coroa teve que lidar com um protestantismo violento, em sua maiorias, eram homens extremamente religiosos, que se faziam necessários para Elizabeth na luta contra Roma. Esses homens se opunham as vestes clericais , além de proibirem que tomassem a ceia do Senhor de joelhos, pois interpretavam que essa ação simbolizava uma espécie de adoração a hóstia, posicionavam contra a utilização de anéis, nem queriam o sinal da cruz no batismo, pois parecia superstição. Esse grupo, que pretendia purificar a igreja, ficou conhecido como “puritano”, tendo como líder Lourenço Humphrey (1527-1590) e Thomas Sampson (1517- 1589). A universidade de Cambridge apoiou as reinvidicações desse grupo, mas a rainha, que não era favorável as mudanças, publicou em 1566 alguns anúncios, onde todos os ministros que fosses renovar as suas licenças, para continuar exercendo o direito de culto em solo inglês, deveria renunciar a todas as controvérsias citadas pelos “puritanos”.
Sob este regulamento, alguns ministros puritanos ficaram calados, enquanto outros, sobretudo aqueles que estavam mais próximos a universidade, se sentirão na obrigação de continuar incomodando a forma do culto estabelecido pela coroa, nesse momento, que podemos deduzir como segunda parti, surgiu um novo líder, chamado Thomas Cartwhight (1535-1603). Thomas defendia a nomeação de presbíteros para disciplina em cada paróquia, assim como a eleição de pastores pela população, abolindo o cargo de bispo e de arcediago. Esse novo protesto ficou conhecido como “presbiterianismo”. Thomas Cartwhigth tinha como defesa de suas afirmações, a argumentação de que tais cargos não eram encontrados nas escrituras sagradas, e que tudo aquilo que esta fora das escrituras tratava-se de uma falta de respeito para com Deus; no entanto, esses argumentos despertaram a oposição de João whitgift (1530-1604),que foi o grande inimigo dos presbiterianos na época. A perseguição por parte de João Whitgift foi tanta, que em 1570, Cartwhigth perdeu a cadeira na universidade em virtude da influencia de Whitgift na coroa. Mesmo sendo perseguido por toda a Inglaterra, a causa “presbiteriana puritana” crescia, até que em 1572, uma espécie de presbitério foi organizada em Wandsworth, perto de Londres, o que deu início ao surgimento de outras organizações em toda a Inglaterra. Mesmo com todas essas mudanças, esse grupo se opunha a separação da igreja anglicana. No entanto, alguns membros desse grupo, estava decididos a criar um novo sistema que eles julgavam dignos das escrituras sagradas, foi assim que surgiram os separatistas ou os primeiros congregacionalistas. Em 19 de Julho de 1567, as autoridades de Londres prenderam membros de uma congregação separatista, esse grupo rejeitou a igreja anglicana e escolheram dois ministros, Richard Fitz, ministro e Thomas Bowlend como diácono. O primeiro apologista dos princípios congregacionais na Inglaterra foi Roberto Brown ( 1550-1633), que inicialmente era presbiteriano liberal, mas que havia se tornado separatista em 1580, fundando com Roberto Harrison uma igreja congregacional em 1581. Em virtude do fervor em suas pregações, Brown logo foi preso, assim como a grande maioria da congregação, o que obrigou aos demais membros a buscarem abrigo para as perseguições nos países baixos. Segundo Brown, a única igreja que existe é a congregação local de crentes em Cristo, unida a Ele e entre si por uma aliança voluntária. Sendo Cristo a cabeça da Igreja, e os oficiais e suas leis de ordens divinas. Cada congregação deveria ser autônoma, inclusive para escolher seu pastor, um mestre, presbítero, diácono e viúvas, como o novo testamento designa, mas cada membro deve ser responsável pelo bem estar de todos, nenhuma igreja era autoridade sobre qualquer outra, mas cada uma deve dar auxílio fraternal a outra.
Em virtude desse sistema, Brown é tão parecido com o sistema dos anabatistas, que existem pesquisadores que apontam ligações entre eles. Entretanto, Brown em nenhum momento de sua vida, reconheceu que houve influencia dos anabatistas sobre ele, assim como não rejeitava o batismo de crianças, pratica essa rejeitada pelos anabatistas. A igreja de Brown ficou pouco tempo em solo holandês, voltando para a Inglaterra depois de ter passado pela escócia. Brown acabou se conformando com o anglicanismo em 1585, onde trabalhou no ministério de 1591 até 1633, quando morreu.
O movimento separatista não morreu com Brown, tanto é verdade que em 1602, surgiu um outro grande movimento separatista, liderado por João Smith, que fora clérigo anglicano, João Smith fundou uma congregação em Gaisborom, conquistando adeptos das localidades rurais e vizinhas. Uma outra congregação foi estabelecida em casa de William Brewster (1560-1644) em Scrooby. Willian Bradford (1590-1657) era membro dessa congregação e teve como chefe João Robinson (1575-1625). Por causa das constantes perseguições, a congregação de João Smith moveu-se para Amsterdam, onde encontrou os menonitas, e em seu próprio estudo,João chegou a conclusão que a posição dos menonitas em relação à oposição ao batismo de crianças concordava com as praticas dos primeiros cristãos. Em 1608-9, ele se batizou e depois batizou os demais membros da sua igreja. Smith por razões desconhecidas, acabou brigando com o seu rebanho, sobretudo com dois membros, Thomas Helwys (1550-1616) e João Murton (? -1625), que acabaram levando uma porção de adeptos de volta para a Inglaterra, onde fundaram em 1611 ou 1612, a primeira congregação Batista em solo inglês. Em virtude das controvérsias obtidas em solo inglês, eles acabaram tomando a posição arminiana e por isso se chamaram Batistas gerais. Em 1633, surgiu outro grupo, que era calvinista na doutrina e chamaram-se “Batistas Particulares”.
Segundo a maioria dos pesquisadores, esse grupo passou a praticar a imersão aproximadamente em 1641, o que acabou sendo aderida por todos os demais batistas da Inglaterra. O fato mais importante, foi o envio desses missionários para a América, Robinson ficou com a maioria. Esses missionários, que internamente ficaram conhecidos como peregrinos, cruzaram o atlântico no “mayflower”. Em 21 de Dezembro fundaram a colônia de plymouther, da qual Willian Bradford foi o primeiro governador. E dessa maneira, os congregacionalistas batistas chegaram à nova Inglaterra, que mais tarde passou a se chamar Estados Unidos da América.




Fontes:
WALKER,Willinston. História da igreja cristã.ed imprensa metodista, ano 1925. Pp. 184-217
http://www.igrejabatistaemanuel.org.br/interna.php?modo=REMINISCENCIAS ( visto pela ultima vez dia 10/05/2010 as 18:07
http://www.igbatista.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=37&Itemid=39 ( visto pela ultima vez no dia 03/05/2010 as 09:32
http://www.juraemprosaeverso.com.br/ReligIrmandESistFiloOuPol/IgrejaBatista.htm ( visto pela ultima vez no dia 10/05/2010 as 18:11
http://www.primeiraigrejabatistacz.com.br/HTML/historia.htm ( visto pela ultima vez no dia 10/05/2010 as 18:13

2 comentários:

  1. Domiciano Gonçalves Da Silva13 de junho de 2010 às 14:18

    olá Maikel como voç~es estão?Quero dizer que estou sentindo muito a falta dos irmãois.
    Joje na nossa classe estavamos somente com 2 alunos.O irmão Marcone e o irmão Fagner,ficamos em sexto lugar.
    Sentimosa falta sua e da Adriana,Espero ve-los hoje a noite,No amor de Cristo Pastor Domiciano e familia.

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  2. Domiciano Gonçalves Da Silva14 de junho de 2010 às 10:19

    Maikel entre em contato comigo preciso falar com o irmão

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